Visão geral da doença cardíaca




Falência da bomba: Nos casos mais comuns, a contração do músculo cardíaco é fraca e as câmaras não conseguem se esvaziar de modo adequado — é a chamada disfunção sistólica. Em alguns casos, o músculo não consegue relaxar o suficiente para permitir o enchimento ventricular adequado e, como consequência, ocorre disfunção diastólica.
Obstrução do fluxo. As lesões que impedem a abertura das valvas (p. ex., estenose calcificada da valva da aorta) ou que aumentam as pressões nas câmaras ventriculares (p. ex., hipertensão sistêmica ou coarctação da aorta) podem sobrecarregar o miocárdio, que tem de bombear contra a obstrução.
Fluxo regurgitante. As lesões valvares que permitem refluxo de sangue fazem com que, a cada contração, seja adicionada uma sobrecarga de volume às câmaras envolvidas.
Desvio do fluxo. Os defeitos (congênitos ou adquiridos) que desviam inadequadamente o sangue de uma câmara para outra ou de um vaso para outro provocam sobrecarga de
pressão e de volume.
Distúrbios da condução cardíaca. Os impulsos cardíacos descoordenados ou o bloqueio das vias de condução podem causar arritmias que diminuem a frequência da contração ou o débito cardíaco eficaz.

Ruptura do coração ou de um grande vaso. A perda da continuidade circulatória (p. ex., ferimento por arma de fogo que atravessa a aorta torácica) leva à exsanguinação, choque hipotensivo e morte.

Fonte e referência
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins patologia básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

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